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2 – Ford Focus Powershift (2013–2018)

O Ford Focus sempre foi referência em dirigibilidade e prazer ao volante. Com um design moderno, bom acabamento e ótimo acerto de suspensão, ele conquistou muitos motoristas que buscavam um hatch médio equilibrado entre conforto e esportividade.

Mas a terceira geração (2013–2018), equipada com a transmissão Powershift de dupla embreagem, acabou entrando para a lista negra dos consumidores. O que deveria ser uma tecnologia de ponta, oferecendo trocas rápidas e eficientes, se tornou o maior vilão do modelo.

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O câmbio Powershift acumulou milhares de reclamações por trancos, superaquecimento e falhas prematuras, resultando em ações judiciais, processos coletivos e até investigações do Procon. A confiabilidade do Focus foi duramente afetada.


🔍 Ficha técnica – Ford Focus Powershift (2013–2018)

  • 🔧 Motor: 1.6 Sigma (135 cv) / 2.0 Duratec Direct Flex (178 cv)
  • ⚙️ Transmissão: Automatizada de dupla embreagem Powershift (6 marchas)
  • Consumo médio: 8,5 km/l (cidade) e 12 km/l (estrada)
  • 🚗 Porta-malas: 316 litros
  • 🛣️ Tanque de combustível: 55 litros
  • 🧍‍♂️🧍‍♀️ Espaço interno: 5 passageiros, com bom nível de conforto

⚠️ Principais problemas relatados

  • Trancos e solavancos em acelerações e retomadas.
  • Superaquecimento do câmbio Powershift, principalmente em trânsito pesado.
  • Falhas prematuras de embreagem dupla, exigindo reparos caros.
  • Alto custo de substituição de peças e mão de obra especializada.
  • Grande número de ações judiciais contra a montadora devido às falhas crônicas.

Muitos proprietários relatam que o câmbio apresentava problemas logo nos primeiros 40 a 60 mil km, forçando reparos caros e recorrentes. Em alguns casos, a substituição da caixa completa custava mais de R$ 15 mil.

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✅ Conclusão: ainda vale a pena?

O Focus sempre foi elogiado por seu chassi afiado e conforto interno, mas a geração com câmbio Powershift manchou a reputação do modelo no Brasil. Hoje, é um carro que atrai pelo preço baixo, mas espanta pela falta de confiança na transmissão. Este é um dos pricipais modelos de carros com mais problemas mecânicos no Brasil 2025.

Veredito:
🔧 Vale apenas para quem encontrar um modelo comprovadamente reparado e com garantia estendida no câmbio. Fora isso, é melhor evitar, pois o risco de gastar alto em manutenção é quase certo.


1 – Fiat Toro Diesel (2016–2021)

Fechando a lista de carros com mais problemas mecânicos no Brasil 2025, aparece a Fiat Toro que se tornou rapidamente um fenômeno no mercado brasileiro. Com um design arrojado, proposta inovadora de picape intermediária e a robustez do motor diesel, ela caiu no gosto de quem queria um carro versátil: útil no trabalho, confortável na cidade e valente na estrada.

O modelo conquistou espaço pela boa dirigibilidade e pelo pacote tecnológico, além de oferecer a força do motor 2.0 Multijet aliado à tração 4×4. Mas junto com o sucesso, vieram também problemas mecânicos graves que colocaram a Toro no topo da lista dos carros mais problemáticos.



O principal vilão foi o câmbio automático de 9 marchas, que apresentou uma série de falhas, desde trancos até quebras completas. Além disso, o sistema de embreagem dupla também acumulou reclamações, tornando a manutenção cara e complexa.


🔍 Ficha técnica – Fiat Toro Diesel (2016–2021)

  • 🔧 Motor: 2.0 Multijet Turbo Diesel, 170 cv e 35,7 kgfm
  • ⚙️ Transmissão: Automática de 9 marchas, tração 4×4
  • Consumo médio: 9 km/l (cidade) e 12 km/l (estrada)
  • 🚗 Caçamba: 820 litros de capacidade
  • 🛣️ Tanque de combustível: 60 litros
  • 🧍‍♂️🧍‍♀️ Espaço interno: 5 passageiros

⚠️ Principais problemas relatados

  • Falhas no câmbio automático de 9 marchas, com trancos e panes frequentes.
  • Problemas na embreagem dupla, que exigia reparos prematuros e caros.
  • Alto custo de manutenção, com valores que podiam ultrapassar R$ 18 mil.
  • Suspensão dianteira frágil, apresentando barulhos em uso urbano e rural.
  • Desvalorização acelerada no mercado de usados devido à má fama de confiabilidade.

Muitos donos relataram que, mesmo com baixa quilometragem, a Toro apresentava falhas no câmbio, comprometendo totalmente a experiência de uso. Em alguns casos, foi necessário substituir a transmissão completa, um reparo que chegava a valores exorbitantes.


✅ Conclusão: ainda vale a pena?

A Fiat Toro Diesel entregava estilo, força e versatilidade, mas ficou marcada por problemas sérios de câmbio e manutenção cara. Apesar de ser um carro desejado, acabou virando sinônimo de dor de cabeça para muitos proprietários.

Veredito:
🔧 Vale a compra apenas se você tiver manutenção documentada, garantia ativa e disposição para arcar com eventuais custos altos. Para a maioria dos motoristas, é melhor buscar alternativas mais confiáveis no segmento de picapes.


📚 Fontes e Referências